REPRODUÇÃO ASSISTIDA

Reprodução assistida

Inseminação artificial: o que você precisa saber

Reprodução Assistida é o nome dado ao tratamento para ajudar a mulheres engravidar sem ter relações sexuais. Existe uma grande variedade nesse tipo de tratamentos, e o que mais se adequa melhor a cada paciente. Por isso a avaliação clínica inicial com o especialista em reprodução humana é essencial.

A reprodução assistida inicia com a estimulação ovariana da mulher, por meio de hormônios, para a produção de óvulos (ovócitos). Após essa etapa, o espermatozoide do seu parceiro ou de um doador anônimo é inseminado no óvulo. Quando esse procedimento tem sucesso é gerado um embrião que pode ser transferido para o útero.

No Brasil, o número de casais que procuram clínicas especializadas em Reprodução Assistida vem aumentando a cada ano. Somente no ano passado, 66.597 embriões foram congelados no Brasil nos Bancos de Células e Tecidos Germinativos – BCTGs.

O relatório da Anvisa mostra que, em 2016, foram realizados 33.790 procedimentos de estímulo para a produção de óvulos por mulheres que querem passar por esse tipo de procedimento.

Inseminação artificial tem risco?

Os dados do relatório mostram que os indicadores no Brasil têm se mantido estáveis e com padrões de qualidade comparáveis aos dados obtidos em outros países. Esses indicadores são utilizados pela Anvisa e pelas vigilâncias sanitárias de estados e municípios para controle de qualidade das clinicas.

Uma das maiores preocupações em relação às clínicas de reprodução assistida é garantir a rastreabilidade de todo o processo, desde a retirada do óvulo até a implantação dos embriões no útero da paciente. Esse controle é fundamental para se evitar a troca de embriões.

O risco de transmissão de doenças é pequeno, mas pode ocorrer principalmente se a clínica não fizer uma avaliação correta dos doadores de espermatozoides. Outro risco é a contaminação cruzada que pode ocorrer quando o material biológico de uma paciente entra em contado com outro material, de forma indevida.

O que faço para me proteger?

A primeira providência é verificar se a clínica está no relatório da Anvisa e se ela enviou os dados em 2016. Se a clínica que você procurou não informou dados em 2016 fique atento, isso significa que o serviço pode ter algum problema de organização interna e não conseguiu enviar os dados pelo sistema. O relatório traz dados atualizados até 10 de fevereiro deste ano.

Atenção!

As informações contidas neste texto possuem caráter informativo. Não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. Como sabido, o médico é o único profissional qualificado para prescrever o tratamento adequado. Portanto, consulte o seu médico!

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